O Cruzeiro está muito próximo de anunciar a saída do atacante Ramón Ábila para o Boca Juniors e a chegada do meia Alexis Messidoro. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II, o presidente Gilvan de Pinho Tavares explicou que a negociação com o clube argentino já está selada e falta acetar ‘detalhes’ do contrato com o armador de 20 anos para oficializar a transferência de ‘Wanchope’.
Gilvan revelou ainda que Messidoro foi pretendido por vários clubes, entre eles o Atlético, que sofreu um gol do argentino na vitória por 5 a 2 sobre o Sport Boys, da Bolívia – clube no qual estava emprestado –, pela fase de grupos da Copa Libertadores, no Independência.
“Estão faltando detalhes. Com Boca está tudo acertado, o que falta é o contrato do Messidoro, que veio cedido pelo Boca Juniors. O jogador era pretendido por vários clubes, inclusive o nosso maior adversário. Mas em poucos minutos chegará ao aeroporto e logo assinará os pequenos detalhes contratuais com o empresário”, disse o mandatário.
Messidoro chegará ao Cruzeiro por empréstimo até dezembro de 2018 e terá os direitos econômicos fixados ao fim do contrato. Já o Boca Juniors assumirá a dívida de US$ 1,5 milhão (R$ 4,6 milhões) que o Cruzeiro tem com o Huracán por Ábila. Além disso, a Raposa ficará com 15% dos direitos do atacante caso ele seja vendido.
"Permanecemos com 15% do atleta se for negociado e ainda estamos trazendo um atleta ambicionado por vários clubes brasileiros. Todos nós acompanhamos o desempenho dele, um atleta muito novo. Naturalmente vai ter um valor econômico acima do investimento que fizemos no Ábila”, explicou.
Caicedo
Sobre o equatoriano ‘Kunty’ Caicedo, o presidente celeste alegou que o momento difícil que o zagueiro vem atravessando – a mãe está com câncer – pesou para a decisão de emprestá-lo ao Barcelona, de Guayaquil.
Segundo Gilvan, o equatoriano estará mais próximo da família e seguirá disputando grandes competições, pois o Barcelona está nas oitavas de final da Copa Libertadores, o que irá valorizá-lo, além de continuar servindo à seleção do seu país.
“Vocês sabem que o Caicedo está passando um tempo difícil na vida dele com a doença da mãe. Não está sendo o mesmo atleta de quando chegou ao Cruzeiro. Mas é de qualidade e de seleção. Está triste, cabisbaixo, querendo ficar perto da mãe, que está com problema de saúde muito grave. A gente permitiu que ele voltasse ao Equador. Um empréstimo curto, vai ficar perto da mãe e continuará servindo a seleção dele. Vai disputar a Libertadores para valorizá-lo. Não estamos perdendo nada pelo investimento que fizemos”, concluiu.
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